Tudo aconteceu demasiado depressa. Depois de ter tido um acidente numa aula de Educação Física na escola, em que caí e fracturei a tíbia (osso da perna), seguiu-se o agendamento de uma intervenção cirúrgica para daí a dois dias.
Se na altura estava bem lixado e transtornado por saber que iria ter de ficar 2 meses em casa a recuperar, mal sabia eu que os quatro dias que ficaria no hospital depois da operação, iriam valer toda a espera e todo o azar que se tinha abatido sobre mim.
No dia da operação fui para o hospital, depois de ter recebido dezenas de mensagens dos meus colegas de escola e alguns famíliares. Estava tão farto de tudo isso que só queria voltar a estar bem e regressar á minha vida normal. O médico tinha-me avisado que o processo de recuperação não era fácil, mas que como eu era muito novo, as coisas iam correr bem e tudo voltaria ao sitio. Dei entrada no hospital, com os meus pais e nessa manhã fui operado. Só acordei da anestesia lá pela tardinha. Eu tinha ficado num quarto de duas camas, porém a do lado (como mais tarde vim a saber) apresentava alguns defeitos e como tal, não iria ter ninguém a dormir ao meu lado, durante a minha estadia no hospital.
Apareceu uma enfermeira, com uns 50 anos, muito simpática que falou comigo e mais tarde chamou os meus pais para me visitarem, assim como os meus dois irmãos. A hora das visitas era até ás 19.00h, então eles acabaram por ir embora nessa altura. Eu sentia-me mais lúcido depois dos efeitos da anestesia e então algumas dores principiavam a fazer-se sentir na minha perna. Como tal, carreguei no botão para chamar a enfermeira.
E foi nessa altura que uma outra enfermeira apareceu. E quando eu estava á espera da senhora que me tinha tratado durante a tarde, eis que chegou algo completamente diferente. Ela era um absoluto espanto. Tinha o cabelo encaracolado e comprido, descendo-lhe por um rosto de modelo, com pele perfeita e morena, olhos rasgados e negros e uns lábios sorridentes e sensuais. Devia ter uns vinte e tal anos. Embora estivesse com a roupa de enfermeira, um conjunto de blusa e calças azuis de tecido fino, dava para notar no seu movimento, assim que entrou, que tinha um corpo fenomenal. As curvas da sua anca eram bastante perceptiveis e o volume dos seus seios na blusa também se notavam claramente, ainda que não tivesse decote a revelá-los.
Acreditem ou não, cheguei mesmo a pensar que a anestesia tinha voltado a alucinar-me e estava a ver coisas. Mas não. Assim que ela abriu aquela boca gostosa e passou a falar, soube que não era um sonho. Era mesmo real.
– Olá, Miguel. Sou a Tatiana. Estou a fazer o turno da noite.
Eu sorri para ela, ainda a tentar processar aquela figura que me tinha entrado no quarto.
– O que se passa? – perguntou-me
– Er… ahm… (com uma sensualidade daquelas até parecia mal dizer que estava a sentir dores… mas estava mesmo e tinha de dizer) … estou com bastantes dores na perna.
– Sim? É normal… – disse ela, fazendo um sorriso e aproximando-se. Tinha um cheiro a perfume maravilhoso e a sua figura de mulherão, rapidamente se dissipava num jeito doce e suave. Ela olhou para mim e colocou-me a mão na testa. E foi tão estranho sentir o seu toque. Ela era claramente mais velha do que eu, mas tinha um semblante de miúda que fazia com que fosse algo estranho imaginar que ela era mesmo uma enfermeira a tomar conta de mim.
– Vou alterar aqui o soro para que tu…
E de súbito foi como se a deixasse de ouvir falar e ficasse apenas maravilhado com os seus pequenos gestos, os pequenos movimentos do seu rosto. E a dor foi-se indo embora, como se ela própria fosse o antídoto para o meu problema.
– … vais sentir-te melhor, ok?
– Er… ok ok.
– Qualquer que precises, não hesites. Eu regresso daqui a uma hora, está bem?
– Ok…
Quando ela se voltou para sair do quarto… minha nossa… não havia tecido naquelas calças de enfermeira que pudessem ocultar o volume e o movimento da sua bunda. Era um cuzão absolutamente delirante, que se movia sensualmente na sua passada calma e serena. Tinha um daqueles cuzinhos mesmo de quem malha no fitness para ficar toda curvilínea. Ela olhou uma última vez para trás e eu imediatamente levantei os olhos, disfarçando. Ela não disse nada e saiu, fechando a porta.
Então dei por mim a sentir-me com tesão. Olhei para debaixo do lençol (eu estava apenas com um daqueles vestidos de cirurgia), depois notei um volume na zona do pénis. Pensei em bater uma, mas depois ia ficar tudo esporrado e eu não conseguia levantar-me da cama para limpar. Como tal, tentei acalmar-me e não fazer nada de estúpido. Ia esperar ansiosamente para que a hora passasse
Só que os medicamentes fizeram-me adormecer e só acordei de manhã. Novamente com a enfermeira de 50 anos, que embora fosse simpática, agora parecia um monstro, comparado com a Tatiana que se assemelhava a uma espécie de sonho bom, na noite anterior.
Pensei em perguntar pela Tatiana á enfermeira, mas achei que podia soar um pouco estranho. Como tal, preferi esperar, apenas. E se os dias num quarto de hospital podem ser longos, imaginem o quanto custam a passar quando a única visita que tu mais esperas, é aquela que só vem ao final do dia.
Tive de fazer um esforço para fingir que estava muito contente com a presença dos meus familiares e alguns colegas. Mas… para ser sincero, a presença deles até me ajudou a passar melhor o tempo. E ás tantas achei piada como é que estava mais ansioso por ver uma rapariga com que tinha estado 2 ou 3 minutos na noite anterior, do que as pessoas que eu tinha conhecido a minha vida toda.
Ás 19.00 os meus pais foram embora. Eu sentia-me imensamente melhor, ainda que tivesse ocasionalmente algumas dores na perna. Tornava-se algo chato ter de estar sempre na mesma posição. Mas, agora que a noite se aproximava, estava curioso para saber se a enfermeira Tatiana se mantinha no novo turno.
Quando eram por volta das 20.30 eu comecei a ficar algo ansioso. Em primeiro lugar estava lixado por não estar a sentir dores. Se tivesse chamava-a logo. Mas custava-me estar a armar-me em parvo se mais alguém no hospital precisasse mesmo a sério.
Peguei no aparelho de emergencia e fiquei a olhar para o botão durante um bom bocado. Apetecia-me mesmo carregar nele e voltar a vêr a Tatiana. E aquilo estava a dar cabo de mim, pois tinha passado o dia todo na expectativa de voltar a vê-la.
De súbito oiço uma voz que reconheço, no corredor. Fiquei logo desperto e cheio de atenção. Era uma voz jovem de alguém que parecia falar junta á minha porta. O meu coração bateu.
De repente a porta abre-se e aparecem cabelos escuros, longos e encaracolados. E assim que vejo a Tatiana, o meu dedo nervoso escorrega no botão de emergência e apita. Assustei-me e olhei para o botão, largando-o.
A Tatiana esboçou um sorriso líndissimo.
– Isto é que é atendimento, Miguel. Cheguei antes mesmo de chamares por mim.
-Er… pois… eu carreguei de sem querer.
– Ah, está bem. Então sentes-te melhor, hoje?
– Sim…
Ela caminhou até ao lado da minha cama. Estava perfeita como no dia anterior. Olhou para o soro e eu olhava para ela, tentando evitar parecer muito parvinho.
– Ontem fiquei bem triste contigo – disse ela, mantendo os olhos na leitura do soro.
– Porquê?
– Quando voltei aqui já estavas a dormir.
– Oh, desculpa, eu…
Ela voltou-se para mim e sorriu imediatamente.
– Ei, estou a brincar contigo. É normal que tivesses adormecido.
– Pois…
– Vou levantar aqui o lençol para ver a tua perna, está bem?
Eu fiz que sim. Ela levantou o lençol do lado da minha perna. O meu vestido médico ficava-me pelos joelhos. Ela começou a observar a perna e então ao inclinar-se, o volume dos seios pressionou na blusa e na zona do decote, vislumbrando-se subtilmente o enchimento das mamas. Eu engoli em seco e comecei a ficar com medo de ficar com tesão.
– Recebeste muitas visitas, hoje?
– Sim. Os meus pais e colegas.
– Fixe. A enfermeira Ana tem-te tratado bem?
– Sim. Ela é simpática…
Ela largou-me a perna e então foi ler a minha ficha. Escreveu algo lá. Depois olhou para mim.
– A Ana falou-te sobre o teu banho?
– Não…
– Ok. Então é assim. Nas próximas horas ainda não vais poder levantar-te da cama. Como tal, não vai dar para usar a banheira. Vai ter de ser com um paninho molhado. O que eu quero saber é se queres que eu faça já isso hoje ou preferes que a Ana faça amanhã de manhã…
(O quê!!?? Não acredito!)
– Pode ser hoje… se não for incomodar.
– Oh, é o meu trabalho.
Eu sorri, meio envergonhado.
– Bom, vou então buscar as coisas – disse ela.
Assim que ela saíu eu comecei a delirar. Nem podia acreditar. Aquela gaja ia mesmo dar-me banho? Incrível! Mas… ao mesmo tempo… ia ser tramado. Eu não sei se ia aguentar evitar ficar teso! Porra, ia ser uma vergonha!
Então ela regressou. Trazia um recipiente e foi enchê-lo na casa de banho com água quente. Depois regressou e colocou-o ao lado da minha cama. Então ela sorriu e pegou na minha mão e levou-a ao pano molhado.
– Está muito quente?
Eu fiz que não. Então ela começou a passá-lo pela minhas mão e depois pelo meu braço. E posso dizer que no principio é uma estranha sensação que se abate sobre nós. Porque é como se fossemos uns imprestáveis desabilitados. Ainda para mais a Tatiana era tão nova para enfermeira que tornava tudo ainda mais estranho, vê-la a passar-me com o pano pelo braço. Depois passou-me pelo outro.
– Qual é a tua disciplina favorita, na escola? – perguntou-me ela, para fazer conversa.
– Matemática.
– Uuuh. Interessante. Não é costume.
– Pois. Mas não a acho tão difícil assim…
– Ok. E o que curtes fazer, fora das aulas?
– Hmm… não sei… costuma jogar no pc.
– Ai sim? Tipo o quê?
– Jogos online, normalmente. Ultimamente jogo bastante um jogo chamado Artificial Intelligence… (de súbito comecei a sentir-me rídiculo, de soar como um nerd…)
– Artificial Intelligence? A sério!? – exclamou ela, parando a lavagem.
– Ya… conheces?
– Se conheço. Eu jogo isso!
Eu nem podia acreditar! Esta coisa sexy andava a jogar RPGs online? Isto era demais! Era absolutamente e completamente inacreditável!
– A sério? Uau…
– Ya, já quase á um ano. Pá, não sou propriamente viciada ao ponto de pagar para cenas extras e assim. Mas pertenço a uma aliança e tudo.
– Fixe. Não imaginava que pudesses gostar desse jogo…
– Porquê?
Imediatamente senti-me entalado. Aquilo tinha-me saído da boca quase de sem querer e agora estava lixado para me explicar.
– Er… pá, pois… pensei que… que só nerds é que jogassem.
– Eu sou buéda nerd, ás vezes – disse ela, rindo-se – Olha, vou baixar-te o vestido para te lavar o peito e as costas, ok?
– glup… Ok.
O vestido médico era elástico e então ela baixou-mo pelos ombros e fiquei em tronco nú. Então ela voltou a molhar o pano e veio lavar-me o peito primeiro.
– À três meses – continuou ela a falar, entusiasmada – Estive no Comic-con, quando veio cá a Portugal.
– A sério? Eu também!
– Se calhar vimo-nos lá.
– Ya, hehe (cada vez estava a adorar mais esta Tatiana. Não só a sua figura, mas de saber que afinal ela podia ser… uma rapariga bem normal, mesmo com aquele corpão).
– Sabes a personagem Black Canary do Artificial?
(glup… já tinha batido umas punhetas a ver fotos dessa personagem. As suas roupas eram incrivemente sexys)
– Sim…
– Eu fiz um dos trajes dela, para levar ao Comic-Con.
(!!!!!!!!)
– A sério?
– Ya… só que depois á ultima hora acabei por desistir.
– Porquê?
Ela sorriu e pareceu ligeiramente envergonhado, enquanto passava agora a lavar-me as costas.
– Óh… sabes como é a Canary, certo. Achei que podia parecer um bocado rídicula…
(Não, Tatiana… tu és vinte vezes melhor que a Black Canary)
– Oh… então não levaste o cosplay?
– Nah… acabei por ir vestida casualmente.
– Aposto que ficavas bem… o pessoal do Comic-Con é bué tranquilo.
– Ya… acho que sim. Talvez na próxima. Mas hei… se quiseres posso-te mandar a foto, de como eu ficava com o cosplay!
(!!!!!! ai caralho!!)
– Er… ok… claro.
– Fixe. Bem, vou lavar-te as pernas, agora.
(ai…)
Ela foi para os pés da cama e então começou a passar-me o pano por um das pernas, só até ao joelho. Embora não lhe sentisse as mãos, apenas o pano, era incrivelmente confortante.
– Tens de me dar o teu nick, então – disse eu – Tenho alguns bónus que posso partilhar.
– Fixe! – exclamou ela – Isso era super bacano. Então depois já trocamos de números de telemóvel.
– Er… ok. (a sério!!? que cena!!)
O pano começou a lavar-me mais junto dos joelhos. E por segundos ficámos um bocado mais em silencio e então voltei a concentrar-me nela. E a Tatiana era líndissima. Absolutamente sensual. E agora que sabia que ela curtia das mesmas cenas que eu… ainda a tornava mais sexy. E minha nossa! Ela ia mandar-me uma foto com o cosplay dela da Black Canary! Que loucura! Isto era a….
– Olha, agora vou só buscar uma toalhinha para pores em cima do pénis. Para te passar o pano até á cintura.
(!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! WTF!?)
– Er… o.. o… ok.
Ela foi á casa de banho e então eu comecei a suar. Será que isto era mesmo normal? Fodasse. Meu deus. Eu ia ficar com uma tesão! Estava fodido. Eu estava fodido. Agora que estava a conhecer uma rapariga tão fixe e perfeita, ia lixar tudo… eu não ia aguentar.
Ela regressou da casa de banho com a toalha.
– Ok, está aqui – disse ela, então virou-se de costas, para não ver. E ao voltar-se, o seu cuzinho perfeito moldou-se sensualmente no tecido das calças. Eu revirei os olhos. Tentei respirar fundo. Subi o vestido médico e fiquei com o pénis de fora. Ele estava algo erecto, mas não totalmente. Apeteceu-me apenas tocar-lhe um pouco enquanto olhava para a Tatiana de costas, mas achei que era melhor não. Então coloquei a toalha em cima dele, para o tapar. E respirei fundo.
– Já está – disse eu.
Ela voltou-se e sorriu, olhando para a toalha. Então voltou a molhar o pano no recipiente e voltou a lavar-me, subindo pelos joelhos até á cintura. Nesta altura eu evitei olhar para ela, tentando pensar noutras coisas.
Ela continuou a falar-me do Artificial Intelligence e outros jogos do tipo. Mas eu assim que pus os olhos nela e vi o seu ligeiro decote a encher com o volume das maminhas, fodasse, tive logo de olhar para outro sitio ou então a toalha começava a ganhar volume.
Mas porra… é quase impossível aguentar algo assim. Um corpinho daqueles a passar-te com uma toalhinha quente pelas tuas pernas nuas. Fodasse.
– Estás bem? – perguntou ela, trazendo-me de volta á terra.
– Er… sim, sim. Estou.
– Estás com dores?
Fiz que não.
– Provavelmente estou a aborrecer-te. É que não conheço propriamente muita gente mesmo fisicamente que jogue estas cenas.
– Ei, népia. Não me estás nada a aborrecer. Aliás, até curto bastante quando vens… (de repente dei comigo a dizer mais do que queria). Ela olhou para mim de forma curiosa e sorriu.
– Ai sim?
– Oh… tipo… não se faz aqui nada, então…
– Gostava de poder dizer o mesmo – replicou ela, sorridente, bem em cima da toalha que cobria o meu caralho nervoso.
Eu sorri. Então ela colocou uma mão na minha perna, bem perto da virilha, enquanto passava com a toalha na outra. E credo… sentir aqueles dedos morenos e quentes na minha perna. Fodasse.
Então ela finalmente largou-me as pernas e puxou o meu vestido até aos joelhos. Depois, surpreendendo-me, ela própria puxou a toalha do meu pénis. Depois agarrou-a para a dobrar. E senti-me a ficar doido de a ver pegar numa coisa que tinha estado no meu pénis á segundos.
Ela levou as coisas para a casa de banho. Um minuto depois regressou.
– Então, sentes-te mais refrescado?
– Ya… obrigado.
– Nada. Bem… tenho de ir agora. Mais tarde passo cá a ver como estás, ok?
– Ok.
Ela sorriu e voltou-se para se ir embora. Novamente aquele cuzinho a abanar nas calças azuis. Que loucura.
– Ei – exclamou ela, voltando-se para trás, junto á porta – Vê lá se não estás a dormir ou assim…
– Ok – respondi eu, sorrindo.
A porta fechou e o quarto ficou vazio, apenas com a magia do seu perfume e da sua voz a pairar. “… vou só buscar uma toalhinha para pores em cima do pénis”. Foda-se. Quando ela disse aquilo!
Fiquei com uma vontade tão grande de bater uma punheta bem gostosa, só que tinha um medo terrível de fazer lixo por todo o lado. Isto era uma autêntica tortura. Se ao menos pudesse ir até á casa de banho. Porra!
Liguei a televisão e fiquei a olhar sem grande interesse. Tentei não adormecer, esperando voltar a ver a Tatiana.
Deviam ser umas dez e meia da noite quando bateram á porta e depois a Tatiana entrou. Eu esbocei imediatamente um sorriso e a modos que me preparei para a sua chegada.
– Não estás a dormir – observou ela.
– Não tenho sono, ainda.
– Olha, curte só. Tinha isto na minha mala.
Ela mostrou-me então um colar dourado com as inscrições de AI, do jogo online que jogávamos.
– Uáu, é mesmo oficial?
– Ya. Eu tinha-te dito que nunca comprei nada do jogo, mas menti. Comprei esse colar. Achei fixe.
– Ya, é super fixe – concordei eu, imaginando como ela ficaria super sexy com ele.
Conversámos durante uns bons dez minutos sobre o jogo e estava mesmo contente de ter conhecido a Tatiana. Era como se pela primeira vez na minha vida tivesse encontrado uma rapariga bonita com quem era fácil de falar. E era a melhor cena do mundo. Só que o dever chamava por ela e não podia estar sempre comigo.
– Bem… tenho de ir – disse ela – Vou agora aumentar uma dose no teu soro e provavelmente vais sentir mais sono.
– Ok.
– Olha, vamos trocar de números?
– Ya, claro – respondi eu mais entusiasmado do que o normal. Já estava a ficar algo receoso que ela se esquecesse disso.
Eu dei-lhe o meu número e ela apontou. Ela deu-me o número dela e eu apontei. Depois gravei no telemóvel.
– Ei, que fixe – observou ela – Tu tens os contactos quase todos com fotografia.
– Ah, ya… er… queres que te tira uma?
Ela sorriu e eu senti-me algo envergonhado. Ela fez que sim, num jeito muito doce. Levantou-se, fez uma pose e eu fotografei-a. (foto 1).
– Ok – disse eu, satisfeito por ter uma foto dela, quando finalmente me pudesse masturbar.
Ela viu a fotografia e depois, sem que estivesse á espera, depois de me dizer “até logo”, passou-me com um dedo pelo meu rosto. E foi-se embora.
Devo ter estado durante 30 minutos a olhar para a fotografia dela. O meu pénis erecto e uma vontade enorme de o esgalhar. Mas contive-me e depois os efeitos do soro começaram a adormecer-me.
Quando acordei de manhã, a enfermeira Ana, tinha acabado de entrar. Deu-me os bons dias e trouxe-me o pequeno almoço, pois ia finalmente retirar-me o soro. Fiquei contente por ficar com a mão livre da seringa e tive bastante vontade de comer. Só algum tempo depois é que reparei que havia uma luz a piscar no meu telemóvel. Quando olhei e vi uma mensagem com a cara da Tatiana. Sorri para mim mesmo e fiquei curioso para abrir.
MENSAGEM: Voltei a apanhar-te a dormir.
Mas já era quase 1 hora. Já vi o teu profile no AI e tás bué avançado. Já agora, estive para te mandar o meu cosplay, mas senti-me bué parva e tu vais-te rir, por isso esquece lol. Bjinhos.
Fiquei super contente de ter recebido a mensagem dela e de no final ter dito “bjinhos”. Porém, não podia deixar de ter a oportunidade de ver o seu cosplay da Black Canary. As roupas dela eram sempre super sensuais e então eu estava curioso. Então respondi.
MENSAGEM: Hoje já me tiraram o soro, por isso vou ficar mais tempo acordado. Em relação ao cosplay, prometo que não me vou rir. Eu tenho bué respeito por isso.
Passado uma hora ainda não tinha recebido resposta. Será que ela tinha reparado que eu me estava a aproveitar para lhe ver o cosplay? Ou, então, provavelmente estaria a dormir, já que fazia o turno da noite.
Foi só depois de almoço que finalmente recebi uma mensagem dela. Já me estava a preparar para receber os meus pais daí a nada.
A mensagem foi recebida. Era de multimédia.
MENSAGEM: Ok, está bem. Mas prometes mesmo. [imagem] (foto 2)
CRUZES, CREDO! MINHA SANTA APARIÇÃO! Mas o que é que é isto!???
Eu simplesmente explodi dentro de mim. Assim que a imagem preenche o ecrã do meu telemóvel eu quase expeli sangue do nariz, para não dizer que me saiu pré-porra do pénis. Eu fiquei absolutamente malucooo! Eu não queria acreditar no que via. A Tatiana tinha um corpo absolutamente perfeito! E a sua pose… aquelas pernas e fodasse… aquele decote! Eu nunca mais iria olhar para a Black Canary da mesma forma. Aquilo era doentio! Se ela fosse assim para o Comic-Con, toda a gente teria se lembrado dela. Aquilo era brutal e de tirar o fôlego. E a carinha dela de putinha… que pose!
Levei a mão ao meu pénis, sem conseguir aguentar mais e…
A porta abriu e entraram os meus pais. Eu levei quase um choque de morte e desliguei imediatamente o telemóvel.
Fodasse… lá vinha a puta do circo.
Tive companhia durante toda a tarde e como tal não consegui responder-lhe, porque para isso, tinha de abrir a imagem no meu telemóvel. Estava mesmo doido que me deixassem um minuto ou dois, mas estiveram sempre no quarto. Depois também o meu irmão e um amigo meu.
Quando chegaram as 19.00H eu respirei de alívio. Eles saíram e eu finalmente pude olhar novamente para a fotografia. Porra, pensei eu, aquele cosplay era demasiado provocador. Ela deve ser uma nerd bem abusadinha. Respondi-lhe finalmente à mensagem. Mas não tive resposta.
Quando eram 20.30, a porta abriu e eu preparei-me para rever a Tatiana, agora imaginando-a naquele cosplay sensual. Mas entrou uma outra enfermeira. Uma que ainda não tinha visto. Era uma mulher normal, com trinta e tal anos e vinha para me lavar. Quis perguntar pela Tatiana, mas novamente faltou-me a coragem. Pois bem, posso garantir que enquanto esta enfermeira me lavou, eu não senti a mínima tesão, pois ela era bruta e sem graça nenhuma. A fazer tudo à pressa. E, algo que me deixou curioso… ela não me pediu para por a toalha nos tomates. Simplesmente não me lavou acima do joelho. Será que não foi profissional ou a Tatiana é que foi profissional a mais?
Acabou por se ir embora e eu fiquei bem lixado de saber que a Tatiana podia não aparecer. Pensei mandar-lhe uma mensagem, mas depois achei que podia estar a ser chato.
Pelas onze da noite já estava convencido que a Tatiana provavelmente não viria essa noite. Olhei para o telemóvel para ver novamente o cosplay dela, tentando tirar dali alguma gratificação pela ausência dela. Comecei a tocar-me, gentilmente e aquilo começou a saber tão bem que dentro de mim eu já sabia que não ia conseguir parar.
Então alguém bateu á porta. Eu coloquei imediatamente o telemóvel debaixo do lençol. A porta abriu e foi quando vi a Tatiana. Ela parecia algo agitada ao olhar para mim, fazendo um rápido sorriso e vindo até á cama. Ela não trazia roupa de enfermeira, mas apenas uma camisola branca de manga comprida, bem apertadinha no peito, fazendo-lhe realçar ainda mais os seios. Umas calças pretas e justas, bem definidas á perna, ténis azuis e uma mochila só de um lado do ombro e o telemóvel na mão.
– Ei, Miguel… tudo bem? – perguntou-me, de voz baixa – Olha, estou bastante atrasada hoje, mas a minha supervisora ainda não deu por isso. E se eu for trocar-me nos vestíbulos ela vê-me chegar. Importas-te que eu me troque nesta casa de banho?
– Ok… na boa.
– Obrigado, és um querido. Venho já. – exclamou ela, largando o telemóvel na mesa ao lado da cama e dirigindo-se depois para dentro da casa de banho, fechando a porta.
Assim que a porta fechou eu olhei para o telemóvel dela. E fiquei a modos que hipnotizado e com vontade de lhe tocar rapidamente. Olhei para a porta da casa de banho. Podia ouvir os seus movimentos. Olhei novamente para o telemóvel.
A porta da casa de banho abriu-se ligeiramente e a Tatiana colocou só a cabeça de fora.
– Olha, vou só tomar um duche rápido, ok?
– glup… tá bem.
Ela voltou a entrar e fechou a porta. Segundos depois ouvi o barulho da água. Agarrei imediatamente no telemóvel. Assim que o liguei vi que não tinha bloqueio. Fui imediatamente à “Galeria de Fotos”. Haviam várias fotos com um gatinho. Fui correndo-as rápidamente, mas a Tatiana tinha literalmente tirado umas 20 fotos aos raio do gato.
De súbito aparece a gata. (foto3).
(!!!!!!!!!!) Os meus colhões incharam e o meu pénis ficou imediatamente erecto! Pá, uma tesão tão grande quando vi aquilo que ia tendo uma quebra de tensão. Quase carreguei no botão de socorro. Fodaaaasse, que mamas! Que melões tão perfeitos! E o colar da AI. Fodasse, Tati, tu és uma nerd bem putinha. Fodasse, que loucura de foto!
Peguei rápidamente no meu telemóvel – ainda a ouvir a água a correr – e depois criei uma mensagem multimédia, coloquei em arquivo a foto dela e pus ENVIAR para mim. Aquilo tava algo demorado e então deixei de ouvir a água. Fiquei alarmado. Continuava a enviar. O meu coração começou a bater ansiosamente e se ela abrisse a porta ia-me apanhar á grande.
De repente o sinal de enviado é confirmado. Recebi a mensagem, guardei o meu telemóvel debaixo dos lençois e então quando ia colocar o dela na mesa, começou a tocar.
Apanhei um susto valente e quase deixei caír o telemóvel. Mas consegui mête-lo na mesinha. A porta da casa de banho abriu e a Tatiana saiu. Eu não tinha olhado logo para ela, mas assim que me apercebi, reparei que ela estava a vir buscar o telemóvel só com uma toalha da casa de banho em volta. Fiquei tão surpreso que nem consegui disfarçar uma cara de impressionado. Ela não olhou para mim e foi direita ao telemóvel. Bem! A toalha cobria-lhe os seios, mas deixando o seu decote claramente visível e descia só até acima do joelho. Era a toalha que eu tinha usado para tapar o meu caralho. Ela tinha o cabelo seco, mas o corpo estava molhado. Ela agarrou o telemóvel e depois olhou para mim e fez um sorriso rápido e voltou-se novamente para a casa de banho. E embora ela tivesse caminhado em passo apressado, eu fiquei doente de ver a toalhinha a ondular-se no volume da sua bunda que se movia deliciosamente e posso jurar que por segundos, apenas numa questão de milimetros consegui ver parte de uma das nádegas, a agitar-se à sua passada. As pernas nuas e perfeitamente deliciosas à minha vista, completaram o poder daquele fugaz quadro sexual.
Minha nossa senhora! Isto era demais! Demaaaaais!! Assim que eu pudesse ia bater o maior punhetão da história!
Ela acabou por sair e já vinha com a roupa de enfermeira. Sorriu-me novamente e então pareceu acalmar-se um pouco mais.
– Uff… desculpa lá a agitação. Como é que estás, hoje?
-Estou bem.
-F ixe. Olha, vou deixar aqui a minha mochila, debaixo da cama, ok? Eu depois venho buscá-la quando me for embora.
– Tá bem.
– Tenho de ir, estou super atrasada
– Ok – disse eu, com pena de vê-la ir-se.
Ela saiu, mas bem antes, olhou para mim e perguntou-me.
– Então, curtiste do cosplay da Black Canary?
– glup… ya, está muito… muito… fiel.
– Obrigado por não teres gozado.
(Não te preocupes, quando sair desta cama vou gozar muitas vezes em cima dessa foto!)
– Oh, achas.
– Beijinhos, até logo.
Quando saiu, fiquei um bocado a imaginá-la naquela toalha a entrar na casa de banho, com aquele cuzinho quase á mostra. Depois peguei no telemóvel e abri a mensagem. Foda-se, perfeito. Ia ter as melhores punhetas de sempre.
Então lembrei-me da mochila dela. Olhei para debaixo da cama e vi-a. Provavelmente lá estariam as suas roupas.
Tentei baixar-me para a conseguir apanhar, já que não conseguia mover muito bem a perna operada. Aposto que lá dentro estaria roupa interior dela. Fodasse, eu tinha que cheirá-la. Talvez até lhe roubasse uma. Não, isso era melhor não. Tentei esticar-me mais um pouco, a mochila parecia estar a um pequeno esforço. Estiquei-me.
Desequilibrei-me e caí da cama. O estrondo foi tão grande e a dor que senti também, que a última coisa que consegui fazer, antes de alguma enfermeira chegar, foi empurrar a mochila mais para o meio da cama, para que ninguém a visse.
Não imaginam o rídiculo que me senti. A minha sorte é que a Tatiana não devia estar na minha ala, então foram outras duas enfermeiras que chegaram. Eu inventei que tinha adormecido e então a voltar-me na cama, devia ter caído. Foi uma vergonha autêntica. Tiveram de ir chamar um médico para me levantar e depois deram-me comprimidos para as dores que me puseram a dormir.
No dia seguinte só acordei á hora de almoço. A primeira coisa que fiz foi reparar se a mochila ainda lá estava. Não estava. Sentia um terrível dor na perna. Mais tarde a enfermeira deu-me outro comprimido e depois vieram os meus pais e foi a maior seca e desilusão do mundo.
Mas… se achava que o maior mal dos meus problemas era a minha queda… ou ter parecido ridículo aos olhas da Tatiana… ou ela até poder pensar que eu poderia estar a tentar alcançar a sua mochila… o mais ridículo, foi algo que me lembrei de súbito a meio da tarde: Eu não tinha apagado a mensagem da Tatiana para mim, da CAIXA DE ENVIO do telemóvel dela.
Foi então que me mentalizei que eu estava absolutamente fudido.
Porém, essa foi a noite que me marcou para sempre.
Pela primeira vez eu estava a torcer para que a Tatiana não aparecesse. Sentia-me super envergonhado com a ideia de que ela poderia ter visto que a última mensagem para mim era aquela e não tinha sido ela a enviá-la. Estava completamente em pânico e receoso.
Porém, ás 20.30, em ponto, a porta abriu e para mal dos meus pecados, era a enfermeira mais sexy do mundo.
Ela entrou e fez-me um sorriso amigável que me deixou temporariamente descansado.
– Ouvi dizer que ontem tiveste um acidente.
– Ya… nem me lembres.
– Que cena. Como é que te sentes?
– Melhor.
– Ainda bem. Bom, estás preparado para uma lavagem?
– Ok…
Ela foi lá dentro e então voltou com o material. Começou pelos meus braços. Só que desta vez, a Tatiana não parecia muito faladora. Apenas me lavava em silencio. Então voltei a ficar preocupado.
– Tens jogado AI?
– Não…
– Ok…
Ela continuava a ser super meiga e gentil a fazer a lavagem com o pano, mas parecia mais reservada na conversa. Depois pediu-me para baixar um pouco a bata, para lavar o peito e as costas.
– Ontem não te descobriram?
– Não… correu tudo bem.
– Fixe…
A Tatiana passou então para a zona das pernas e levantou o lençol. Eu começava a sentir uma espécie de silencio incómodo. A minha consciencia estava algo pesada. Será que lhe devia pedir desculpa?
– Olha – disse a Tatiana – Hoje depois da lavagem, vou fazer-te uma massagem na perna. Passar-te um gel, por causa de ontem.
– Ok… Ei Tatiana…
– Sim? – perguntou ela, continuando a passar o pano quente nas minhas pernas.
– er… glup… nada.
– Nado? Onde?
Eu sorri e depois tentei disfarçar a minha parvoíce. Ela também sorriu e continuou a lavar-me as pernas. E o toque das seus dedos na minha perna, uma vez por outra, era incrível.
– Bem, vou buscar a toalha, para te por em cima do pénis.
Suspirei.
Ela foi á casa de banho e então regressou. Quando ma entregou, voltou-se de costas. Comecei a ter pensamentos maus, pois aquela era definitvamente a toalha que ela tinha usado ontem no banho. Fodasse, ainda devia ter o seu cheiro e eu a colocá-la em cima do meu caralho. Aquilo ia deixar-me doido.
– Já está.
Ela voltou-se a passou com o pano perto das minhas virilhas e subiu até à cintura. Eu desviei os olhos dela, para não lhe ver o volume dos seios contra a blusa. Não queria dar a parecer nem mais um minuto que eu era um tarado e estava doido por ela…
– Miguel – chamou ela, tranquilamente. Eu voltei a pôr os olhos nela.
– Diz.
– Queres que te lave o pénis?
(bem… eu simplesmente tive um Big Bang no meu organismo).
– Hãn?
– Essa zona não tem sido lavada. Queres que te lave?
– glup… hãn… glu…
– Ei, se não quiseres, tu é que sabes. Mas podes estar á vontade. É o meu trabalho.
– O… o… ok.
– Ok. – disse ela e então imediatamente a seguir retirou-me a toalha de cima. O meu pénis estava a meia-haste. Meio teso. E nesse momento senti-me incrivelmente estranho, ali com o caralho à mostra. Fodasse, isto era mesmo parte do trabalho dela!??
Ela pareceu não reagir e então passou com a toalha pelos meus colhões e depois passou a subir gentilmente pelo meu pénis. Apeteceu-me mandar um suspiro de prazer e quase revirei os olhos. Ela não lhe tocou com os dedos, só com a toalha, massajando-o suavemente. Eu comecei a ficar doido e a sentir que o meu caralho ia começar a crescer. Ela então regressou á area dos colhões e eu quase me contorcia para não me entesoar.
– Bom – disse ela – Vou passar-te o gel na perna. Não desças já a bata.
Ela caminhou até ao creme-gel e então regressou até mim. O meu caralho não estava em pé, mas já estava algo entesoado. Eu não sabia se ia aguentar muito mais antes que ele começasse a crescer para cima e a salivar.
A Tatiana colocou-me o gel directamente do frasco na perna. Senti-o gelado e então tive um pequeno reflexo.
– Está frio – disse eu.
– Já eu, estou a escaldar de calor. Está uma noite bem quente, não achas? – perguntou-me ela, e então desabotoou um botão da blusa e depois outro. Suspirou e abanou a mão junto do pescoço para fazer vento e então alargou o decote. Eu fiquei doido de ver aquilo. Ela então curvou-se para espalhar o creme e agora o decote revelava visivelmente parte dos seus seios, esborrachados a fazerem volume na blusa. E eram umas mamas de deixar um gajo a delirar.
Não aguentei e o meu pénis também não. Não havia nada a fazer. Apenas o vi começar a ganhar dimensão e a subir no ar, esticando-se e atigindo uma eracção quase em 90 graus.
A Tatiana olhou para lá. Eu senti-me mal.
– Desculpa… eu…. eu….
– Não faz mal. É normal isso acontecer. É perfeitamente saudável.
Fiquei bastante atrapalhado e então levei as minhas mãos para o tapar. Então ela afastou-mas e eu fiquei surpreendido.
– Deixa estar – insistiu ela – Se estás a ter uma erecção, deixa-a acontecer. Não precisas de estar a tapar.
Então eu fiquei sem reacção, sem saber o que fazer. Apetecia-me dizer-lhe que lhe tocasse. Isto, definitivamente, não era o procedimento normal com um paciente. Ela estava…
– Tatiana… hãn…
– Olha, Miguel. Lembra-te que eu sou a tua enfermeira. Não sou a tua puta.
– Hãn!?
– Eu não me importo que tenhas tido uma erecção por minha causa – disse ela, continuando a massajar-me as pernas, com aquelas mamas a baloiçar no decote da blusa – Mas, não penses que vou fazer alguma coisa para te aliviar.
Eu não consegui responder, cheio de vergonha e tesão.
– Aliás – acrescentou ela, finalizando a sua massagem na minha perna – Podes sempre utilizar-me para te aliviares. Se o cosplay da Black Canary não chegar… podes utilizar a foto do meu colar da AI.
Eu soltei um gasp de surpresa e abri os olhos em choque. Ela sorriu de forma malvada para mim e então ao afastar-se levou um dedo á boca e beijou-o, audivelmente e deixando-o molhado. Depois desceu a mão e deslizou o seu dedo molhado pela cabecinha do caralho, muito rápidamente, até á base dos colhões. Absolutamente em choque, senti-me imediatamente extasiado, soltando um suspiro. Por pouco não me esporrei. Logo depois ela levantou a mão, ajeitou o dedo e deu-me um toque forte no pénis, como quem dispara um berlinde. A mistura de dor surpreendente e ainda prazer reminiscente do seu movimento anterior, aliado à minha excitação quase no êxtase levou-me a não conseguir segurar. Ela afastou-se de mim e o meu caralho a baloiçar de um lado para o outro com o seu toque violento, engordou as veias loucas de dor e prazer e levou-me a um orgasmo precoce, fazendo-me ejacular uma torrente de esperma no ar. Contorci o corpo, a suspirar pelo seu toque, mas ela só se afastava de mim e mais uma torrente ejaculada que foi cair nos lençois. Depois outra. Levei a minha mão ao pénis para não deixar a esperma ir para mais longe.
Então olhei para a Tatiana que me olhava como se eu fosse um atrasado mental.
– Que lixo, fizeste, Miguel. Que pena eu não ser a tua empregado, para limpar.
Então saíu do quarto e fechou a porta. E eu fiquei ali durante um bocado a acalmar-me enquanto sentia esperma nas cintura, nas minhas mãos, nas minhas pernas e nos meus pés.
Depois de limpar tudo, da melhor maneira que pude, deitei a cabeça na almofada e fiquei sem saber o que pensar. Sem saber mesmo o que pensar.
Tinha ela ficado chateada comigo? Mas que forma de o demonstrar… O orgasmo podia ter ficado arruínado, mas era um orgasmo na mesma.
Será que ela gostava de mim e estava a começar a provocar-me?
Eu não sabia o que pensar, a sério que não.
No dia seguinte o médico veio visitar-me de manhã. Ele disse-me que em principio só ficaria no hospital mais uma noite. No dia seguinte iria embora. A sensação era agridoce.
Durante a tarde vieram os meus pais, irmão e mais dois amigos meus. Depois apareceu a enfermeira Ana que me disse que me poderia pôr finalmente de pé e caminhar com a ajuda de canadianas, á volta do quarto. Foi provavelmente a segunda melhor sensação, depois da Tatiana, o ter voltado a ficar de pé. Caminhei durante um bocadinho. Mais tarde antes dos meus pais irem embora, voltei a caminhar novamente. Depois disso, regressei à cama e soube que agora restava-me esperar pelo que seria a última noite com a Tatiana.
Esperei o passar das horas. E quando chegaram as 20.30 ela não apareceu. Desesperei e fiquei lixado só de pensar que a minha última noite poderia ficar ao cargo da outra enfermeira estúpida.
Porém, por volta das 21.15, a porta abriu e apareceu a Tatiana. Ela fez-me um ligeiro sorriso. Eu sorri, sentindo-me estranho.
– Olá – disse ela.
– Ola…
– Como é que estás, hoje?
– Bem…
Ela aproximou-se da minha ficha, junto à cama.
– Já começaste a andar?
– Ya. Não foi muito, mas já me consigo aguentar em pé um bocado.
– Fixe – disse ela, sorrindo, parecendo mais simpática e com um pequeno toque de melancolia.
– Olha… – disse ela – Eu… eu queria pedir-te desculpa por ontem.
Fiquei cabisbaixo, momentaneamente.
– Eu passei os limites e… não o devia ter feito.
– E eu não devia ter visto o teu telemóvel… desculpa.
Olhámos um para o outro, com um semblante triste, a modos que a pedir que nos perdoássemos. Mas, depois de tudo, deu-nos vontade de rir. Ela riu-se primeiro e depois eu. Então ela aproximou-se e de mim, abriu os braços e quedou-se no meu peito, abraçando-me. Eu fiquei algo atrapalhado, mas acabei por envolver os meus braços nela, também.
– Eu só queria dizer – disse ela, mantendo a cabeça no meu ombro – Que se quiseres falar comigo no AI, gostava imenso…
– E se tu quiseres, envio-te os tais bónus que tenho extra.
Ela afastou-se e ficou com o seu rosto em frente do meu. Sorriu com aqueles lábios grossos e líndissimos. O seu olhar negro perscrutou-me.
– Obrigado. És um querido.
Apeteceu-me beijá-la. Mas não sabia em que ponto estávamos. Se ela estava mesmo arrependida do que aconteceu ou se nos estávamos a conciliar.
– Vinha agora dar-te a lavagem…
– Vai ser a última.
– Eu sei… – disse ela, pensativa, mantendo-se ali, quedada à minha frente – Então, estava a pensar – continuou ela – Que já que consegues levantar-te da cama, talvez prefiras que eu te lave ali no duche.
– Ok…
– Achas que te aguentas?
– Sim. Acho que sim…
– Então, olha, que tal esperarmos até mais tarde, e aí eu venho e dou-te um banho a sério?
– Um banho a sério? Como assim?
– Espera por mim. Depois da meia-noite. Ok?
– Er… o… ok.
– Prometes que não adormeces?
– Prometo.
– Fixe.
Assim que ela se afastou, eu chamei-a. Ela deteve-se e voltou-se para mim
– Como assim, um banho a sério?
Ela riu-se e não respondeu. Sai do quarto.
Levei as minhas mãos á cara e fiquei simplesmente assim durante alguns minutos.
Não imaginam o que a minha cabeça zumbiu e como nada neste mundo me poderia desviar daquele pensamento. “um banho a sério”. As horas passaram e eu estava inquieto na cama, sem conseguir concentrar-me em nada. Nem na televisão, nem no telemóvel. Em nada. Só no ponteiro do relógio a avançar tortuosamente pela noite.
E quando chegou a meia-noite, o meu coração bateu mais forte. E continuou a bater desse jeito durante alguns minutos. Depois acalmou e o ponteiro continuou a tilintar aleatório ao meu “sofrimento”.
Faltavam cinco minutos para a uma da manhã, quando a porta abriu. Eu já estava convencido que a Tatiana me tinha pregado outra maldade. Mas ela apareceu.
E quando apareceu, o seu sorriso maravilhoso naquela pele acastanhada e brilhante, disse absolutamente tudo.
– Desculpa pela demora-
Eu não disse nada. Ela encaminhou-se para mim e ajudou-me a levantar-me da cama. Não dissemos mais nada um ao outro. Apenas segui os seus movimentos. Ela trouxe as canadianas e caminhei para a casa de banho. Assim que entrei, ela fechou a porta atrás de mim. Comecei a sentir-me a ficar erecto. Não sabia se o devia evitar ou não. Se ela e eu íamos ter alguma coisa, ou se apenas me queria dar um banho em condições.
Ela ligou o chuveiro e ele começou a deitar água.
– Aguentas-te em pé, sem as canadianas?
– Sim.
– O que vais fazer é, assim que entrares no chuveiro, agarras-te aqueles pegas ali em cima. Eu vou estar ao pé de ti, ok? Confias em mim?
– S… sim.
– Ok. Primeiro, vamos tirar essa bata.
Ela pegou-ma junto dos braços e puxou-a para cima. Depois ficou nuzinho. E o meu pénis a meia haste estendia-se na direcção dos seus joelhos.
A Tatiana olhou para baixo e eu fiquei sem jeito. Depois olhou-me nos olhos.
– Não pareces muito contente, por me ver.
– Hãn?
– Não te preocupes. Não te vou magoar. Vá, segura-te a mim.
Eu segurei-me nela, em volta do pescoço e caminhei a pé coxinho para dentro do duche. A água batia na parede e salpicava algumas gotículas mornas contra o meu corpo. Assim que me segurei nas pegas, a Tatiana afastou-se. Depois olhou para mim, para o meu corpo. Mordeu o lábio e então sorriu. Depois levou a mão á blusa e imediatamente e sem cerimónias, subi-a e tirou-a, revelando os seus seios poderosos caídos no soutien vermelho claro. Eu mantinha-me seguro nas pegas, sentindo os meus músculos contraír e o meu pénis a aumentar e a apontar cada vez mais para cima. Então ela levou as mãos á cintura e fez descer as calças azuis pelas pernas castanhas e quando se levantou, vi-lhe as cuequinhas pretas, com contornos cor-de-rosa. Comecei a suspirar e tive medo de não me aguentar com as mãos naquelas pegas. O seu corpo era fenomenal. Altamente definido de curvas deliciosas. Notava-se que ela devia ter umas boas horas de ginásio pois todos os pontos do seu corpo eram incrivelmente definidos. Atenção, não era nada daquele tipo de modelo fitness com músculos, mas uma definição suave e sensual, líndissima no jeito de uma mulher.
Então ela removeu o soutien, sempre com os olhos postos em mim, e os seus seios caíram-lhe no peito, cheios, longos e largos. Nem de perto tão bons como os imaginava naquele cosplay. Depois voltou-se de costas e eu fiquei maluco. Exibiu aquela bunda fenomenal com duas nádegas bem cheias e curvilineas ao jeito de uma fusão de Beyoncé e Nicki Minaj. Ela curvou-se, ao fazer descer as cuequinhas pelas pernas e eu senti o meu caralho a escaldar e absolutamente erecto a apontar na direcção daquilo que via e queria.
Ela voltou-se para mim e então olhou para baixo, para o meu pénis.
– Agora pareces mesmo contente por me ver.
Eu só suspirava com a antecipação do prazer. Ela aproximou-se.
– Consegues segurar-te?
– E… eu… eu… vou tentar… mas tu és… perfeita.
Ela sorriu e aproximou-se de mim, entrando no duche.
– Obrigado – disse ela, levantando os braços e colocando as mãos em cima das minhas – Mas estava a perguntar se te consegues segurar na pega.
– Oh… áh, ok… ok… sim, sim, consigo
– Fixe… – disse ela, sorrindo a centimetros do meu rosto, com os mamilos quase a tocar no meu peito. Fechou o vidro do duche atrás dela e depois inclinou o chuveiro e a água atingiu-nos.
– Está boa? Está morna?
– Sim… sim…
Ela voltou-se e exibiu a sua bunda para mim. Inclinou a sua cabeça para trás e deixou a água atingir-lhe os caracois do cabelo. O meu caralho estava cheio de veias e a poucos centímetros do rego daquela bunda. Não aguentei e inclinei-me ligeiramente para a frente e a cabeça do pénis roçou numa das nádegas e soltei um suspiro de prazer, louco. A Tatiana sorriu, olhando-me por cima do ombro.
– Tem calma, Miguel. Tem calma.
– Ai, Tatiana… eu… eu…
Ela voltou-se para mim e passou a mão no meu cabelo. Depois baixou-se para apanhar o shampoo e colocou-o na mão e então massajou-o pela minha cabeça.
– Posso… tocar-te?
– Deixa as tuas mãos nas pegas, ok? Tem calma – disse ela, tranquilamente, massajando-me o cabelo com shampoo. Depois voltou a pegar no shampoo e pediu-me que me voltasse para a parede. Eu fi-lo com alguma dificuldade, mas consegui. Depois ela fechou a água. E senti o shampoo a cair directamente do frasco, ao longo das minhas costas. Então, ela aproximou-se e senti-lhe as mamas a esborracharem nas minhas costas e os seus braços a envolverem-se no meu peito. E ela começou a deslizar aquelas duas grandiosas esponjas pelas minhas costas, espalhando o sabão com elas, movendo-se em circulos deliciosos. O meu pénis ia batendo na parede e quase que achei que ia acabar por fazer um buraco nela. Senti as suas pernas a colar nas traseiras das minhas e depois senti as suas virilhas suaves a encostarem no meu rabo. As suas mãos iam circulando pelo meu peito, espalhando sabão e desciam até á cintura.
Pediu-me que me voltasse para ela e eu assim fiz. Ela então colocou-se de joelhos, olhando frente a frente o meu caralhão vermelho de loucura. Mas não lhe tocou, ao invés, ensaboou-me as pernas. Uma e depois outra. E de vez em quando olhava para cima, para mim, com aquela boquinha quase a abocanhar o meu pénis. Foooodaaaassee, que provocação!!!
– Fodasse, Tatiana… estás a deixar-me louco…
– Queres que te lave o pénis, é?
Eu fiz que sim, em sofrimento.
Ela pegou no shampoo e levantou-se.
– Pega – pediu ela, entregando-me o frasco. Eu tirei uma mão da pega e segurei-o. Depois ela rodopiou e voltou-se de costas para mim. Levou a sua mão ao meu pénis e levantou-o para cima, fazendo-me logo delirar. Imediatamente a seguir, ela inclinou o cuzinho para mim e encostou-mo no meu caralho, deixando-o a delindelar de loucura entre o meu umbigo e o rego dela, no meio daquelas nádegas brutais que me tocavam a cintura. Eu revirei os olhos e quase me vim quando vi o meu pénis ali entalado, com a cabecinha a apontar para o tecto.
– Pões o shampoo em cima? – pediu ela.
Eu pressionei o frasco e fi-lo cair no fim das suas costas e depois nas nádegas e depois em cima do meu caralho, besuntando-o de sabão líquido.
– Deita no chão, o frasco – disse ela. Eu deitei. Segurei-me novamente na pega. Então a Tatiana começou a fazer movimentos com a bunda no meu caralho e eu mandei um suspiro de prazer mais alto do que devia. Ela inclinou a cabeça para trás, deitando os cabelos no meu peito, enquanto segurava o meu rosto com as mãos, subindo-as até ao cabelo. Enquanto isso, ela mantinha-se a pressionar o meu pénis contra o meu peito, com movimentos ondulatórios da bunda, deliciosos. E estava tão excitado enquanto sentia o seu corpo a roçar no meu, a sua cabeça quase a ver-me ao contrário, a contorcer-se no meu peito de prazer, enquanto o meu caralho roçava ensaboado naquele rico vale entre duas enormes esponjas gostosas que o asfixiavam lentamente.
– Ai Tatiana…
Ela começou a fazer os movimentos com mais intensidade, mas agora em vez de giratórios, ela começou a ir abaixo e acima no meu pénis, com a bunda. Podia sentir-lhe a entrada do anus a roçar no meu caralho e isso estava a deixar-me louco. Ela apertava-me o cabelo cada vez mais intensamente, indo com o cuzinho acima e abaixo a massajar-me o caralho.
– Aaah…. aaai Tatiana… isto está bom demais.
Larguei as mãos das pegas, sentindo que o corpo dela me estava a encostar contra a parede de tal forma que era impossível eu cair. Então levei-as ás suas mamas que empinadas na curva do seu corpo, pediam que as esborrachasse todas. Então ela voltou a cabeça e começou a beijar-me o pescoço, enquanto eu lhe apertava aqueles melões esponjosos, sentindo-lhe os mamilos erectos. Ela mantinha-se a ir acima e abaixo com o rego do cú ensaboado no meu pénis louco. E estava a sentir-me a ir para o outro lado de tão louco que estava. Fechei os olhos, já sem conseguir aguentá-los abertos, apertei as mamas delas contra mim e pressionei ainda mais o meu pénis entre as nádegas dela.
– Tatiana… eu não aguento mais… eu…
– Vem-te… vem-te no meu cú!
Ela pressionou fortemente o seu cú contra o meu caralho em investidas loucas, poc poc poc, e eu senti-me a entrar no êxtase total.
– Vou-me vir! Vou-me vir!
Ela afastou o rabo e eu peguei no meu caralho ejaculando loucamente contra as suas nádegas. Um autentico rio de esporra que saíu violentamente de mim,(ooooohhh) besuntando-lhe aquelas nádegas todas e parte das costas (oooohh). Eu suspirei com um orgasmo louco, enquanto sentia-me a esporrar mais e mais contra a sua bundona. Depois masturbei um pouco mais o pénis e mais dois jactos saíram disparados para as costas, acertando também nas pontas do cabelo.
Só quando senti uma dor na perna, por pousar o pé no chão, é que voltei a mim e agarrei-me novamente nas pegas a suspirar.
Ela voltou-se para mim e beijou-me os lábios.
– Queres que eu te…? – perguntei-lhe.
– Não – disse ela, sorrindo. – Tu és o paciente. Eu sou a enfermeira. Quem sabe, se nos encontrarmos um dia fora do hospital, aí já estaremos em igualdade.
– Queres encontrar-te comigo?
– Ei, já estás com saudades minhas é?
Sorri e não respondi. Ela ligou o chuveiro e limpou a esperma das costas, da bunda e do cabelo. Depois trouxe uma toalha, secou-se e depois secou-me a mim e vestiu-me a bata e ela vestiu-se de seguida.
– Como é que vais explicar o cabelo molhado? – perguntei-lhe, assim que me deitei novamente na cama.
– Hmmm… digo… “não ia querer que eu andasse por aí com o cabelo esporrado pelo meu paciente favorito, certo?”.
Eu ri-me e depois ela também. Então inclinou-se e beijou-me. A sua mão estava em cima do meu pénis e eu comecei a ganhar uma nova erecção.
– O que é isso?
– Eu acho que…
– Ei – interrompeu ela – Eu é que acho. E acho que tens de descansar. Senão amanha não estás recuperado e não podes ir embora.
– Eu não quero ir embora.
– Claro que queres – disse ela, levantando-se da cama em direcção á porta – Ou vais-me dizer que os teus planos vão ser foderes-me numa cama tão estreita?
Eu revirei os olhos de loucura.
Ela sorriu e disse-me adeus e saíu pela porta.
– Tatiana, espera!
Não via a hora para chegar a casa e ir para o computador jogar Artificial Intelligence, como um verdadeiro e orgulhoso nerd.